Existem restrições de viagem para passageiros com condições médicas especiais?

• Artroscopia:
  A viagem é permitida após 3 dias.
• Substituição de articulações:
  é permitido viajar após 10 dias, e é necessário realiza uma avaliação no posto de Vigilância Sanitária do aeroporto.
• Osteossíntese:
  A viagem é permitida após 10 dias.

• Rejuvenescimento facial (cirurgia laparoscópica, com gás ou substâncias líquidas):
  É permitido viajar após 10 dias.
• Mamoplastia (aumento, redução), pexia mamária (com/sem implantes):
  A viagem é permitida após 14 dias.
• Tratamento de ginecomastia, gluteoplastia, braquioplastia e mioplastia, implantes peitorais e na panturrilha:
  É permitido viajar após 14 dias.
• Lipoaspiração, mini abdominoplastia, abdominoplastia e lipoabdominoplastia:
  É permitido viajar após 14 dias.
• Cirurgia e implantes nos glúteos:
  É permitido viajar após 14 dias.
• Injeção de gordura nos glúteos:
  É permitido viajar após 10 dias.

• Cirurgia facial estética, reconstrutiva ou maxilofacial:
  É permitido viajar após 14 dias.
• Ritidectomia, retalhos livres e/ou uma combinação de dois ou mais procedimentos faciais:
  Dependendo da evolução, da ausência de complicações e/ou do controle da dor, é permitido viajar após 15 dias.
• Fratura mandibular complexa, fraturas panfaciais, cirurgia ortognática bimaxilar, correção de craniossinostose:
  Dependendo da evolução, da ausência de complicações e/ou do controle da dor, é permitido viajar após 15 dias.

• Cirurgia reconstrutiva de retalho local, enxertos de pele, dermoabrasão, revisão de cicatrizes, expansores teciduais:
  É permitido viajar após 14 dias.
• Combinação de dois ou mais procedimentos corporais:
  Dependendo da evolução, da ausência de complicações e/ou do controle da dor, é permitido viajar após 15 dias.
• Pós-cirurgia bariátrica:
  Dependendo da evolução, da ausência de complicações e/ou do controle da dor, é permitido viajar após 15 dias.

• Reconstrução da ponta do dedo, tenorrafia extensora isolada e combinada; Tenorrafias flexoras isoladas e combinadas:
  A viagem é permitida após 15 dias.
• Neurorrafias isoladas, descompressões nervosas, múltiplas fraturas falangeanas, fraturas isoladas e múltiplas do metacarpo:
  É permitido viajar após 14 dias.
• Fratura do carpo isolada e combinada; correção de polissindactilia:
  É permitido viajar após 14 dias.
• Tenorrafia complexa dos extensores, tenorrafia complexa dos flexores, fraturas complexas de múltiplas falanges:
  É permitido viajar após 15 dias.
• Fracturas de metacarpianos múltiples complejas, fractura del carpo compleja y combinación de varios procedimientos:
  A viagem é permitida após 15 dias.

• Gessos abertos ou talas:
  A viagem é permitida após 1 dia.
• Gessos fechados:
  É permitido viajar após dois dias.
• Talas pneumáticas:
  Não é permitido viajar.

• Cirurgia da retina com gás:
  É permitido viajar após quatro semanas.
  É necessário realizar uma avaliação no posto de Vigilância Sanitária do aeroporto.
• Cirurgia de retina sem gás:
  A viagem é permitida após 3 dias.
• Injeção intraocular:
  A viagem é permitida após 24 horas.
• Injeção intraocular com gás (hexafluoreto de enxofre):
  A viagem é permitida após 2 semanas.
  É necessário realizar uma avaliação no posto de Vigilância Sanitária do aeroporto.
• Injeção intraocular com gás (perfluoropropano):
  A viagem é permitida após 21 dias.
  É necessário realizar uma avaliação no posto de Vigilância Sanitária do aeroporto.
• Glaucoma em tratamento:
  Você pode viajar imediatamente.
• Glaucoma agudo:
  Pessoas clinicamente incapazes de viajar.
• Cirurgia de glaucoma penetrante:
  A viagem é permitida após 3 dias.
• Cirurgia a laser para glaucoma:
  A viagem é permitida após 24 horas.
• Transplante de córnea:
  A viagem é permitida após 3 dias.
• LASIK ou anéis intracórneos, PRK ou crosslinking, cirurgia de pterígio e cirurgia de estrabismo:
  A viagem é permitida após 24 horas.
• Cirurgia de catarata e trauma ocular:
  A viagem é permitida após 3 dias.
• Trauma ocular tratado com gás:
  A viagem é permitida após 21 dias.
  É necessário realizar uma avaliação no posto de Vigilância Sanitária do aeroporto.
• Infecção ocular externa:
  A viagem é permitida após 24 horas de tratamento e/ou 3 dias até que esteja na fase não infecciosa.
• Cirurgias de pálpebras, cirurgias de conjuntiva e músculos extraoculares:
  A viagem é permitida após 3 dias.

• Tonsilectomias:
  É permitido viajar após duas semanas.
• Timpanoplastia:
  É permitido viajar após 14 dias.
• Rinoplastia e/ou septoplastia, turbinoplastia (cornetos):
  É permitido viajar após 10 dias.
• Cirurgia endoscópica dos seios paranasais:
  É permitido viajar após 14 dias.
• Cerclagem ou pessoas que passaram por cerclagem:
  Pessoas clinicamente incapazes de viajar.
• Incisões no pescoço e tireoidectomias:
  A viagem é permitida após 21 dias.
• Mastoidectomia, amigdalectomia e adenotonsilectomia:
  A viagem é permitida após 14 dias.
• Tubos de ventilação:
  A viagem é permitida após 2 dias.
• Cirurgias no pescoço:
  Para pacientes hospitalizados com tumores ou outras comorbidades, a viagem é permitida após 21 dias.
• Fraturas da parede anterior e posterior do seio, fraturas orbitozigomáticas:
  A viagem é permitida após 14 dias.
• Fratura mandibular combinada:
  A viagem é permitida após 21 dias.
• Le Fort I:
  A viagem é permitida após 14 dias.
• Le Fort II e III:
  A viagem é permitida após 21 dias.
• Incisões na mandíbula ou qualquer procedimento na mandíbula:
  A viagem é permitida após 14 dias.
• Cirurgias dos nervos faciais:
  A viagem é permitida após 21 dias.

• Cirurgia cardíaca de grande porte, troca valvar, revascularização do miocárdio, correção de comunicação interatrial ou ventricular, transplante cardíaco:
  De acordo com conceito específico do médico assistente, a viagem é permitida após 14 dias.
  É necessário realizar uma avaliação no posto de Vigilância Sanitária do aeroporto.
• Angioplastia com ou sem stent:
  Viagem permitida após 5 dias.
  É necessário realizar uma avaliação no posto de Vigilância Sanitária do aeroporto.
• Angiografia:
  A viagem é permitida após 48 horas.
• Implante de marca-passo ou desfibrilador:
  A viagem é permitida após 48 horas.
• Terapia de ablação:
  A viagem é permitida após 1 semana.
• Cirurgia pulmonar de grande porte, lobectomia, pleurectomia, biópsia pulmonar aberta:
  A viagem é permitida após 2 semanas.
• Cirurgias cardíacas que não envolvem intervenções pleurais:
  A viagem é permitida após 2 semanas.
• Cirurgia abdominal de grande porte, ressecção intestinal, histerectomia aberta, cirurgia renal:
  A viagem é permitida após 10 dias.
  É necessário realizar uma avaliação no posto de Vigilância Sanitária do aeroporto.
• Apendicectomia:
  A viagem é permitida após 5 dias.
• Cirurgia laparoscópica:
  A viagem é permitida após 5 dias.
• Colostomia:
  A viagem é permitida após 10 dias.
• Colonoscopia:
  A viagem é permitida após 24 horas.

• Gestações não complicadas com mais de 36 semanas e gestações complicadas entre 32 e 36 semanas:
  Pessoas clinicamente incapazes de viajar.
• Gestações sem complicações entre 32 semanas e 36 semanas:
  Pessoas clinicamente capazes de viajar em voos internacionais e nacionais, mediante apresentação de atestado médico do profissional de saúde responsável
  No caso de voos com mais de oito horas de duração, recomenda-se profilaxia com medidas antiembólicas.
• Gestações de alto risco com menos de 28 semanas:
  Pessoas clinicamente capazes de viajar em voos nacionais e internacionais.
  É necessário realizar uma avaliação no posto de Vigilância Sanitária do aeroporto.
• Sangramento uterino anormal de qualquer etiologia:
  Pessoas clinicamente incapazes de viajar.
• Aborto retido:
  Pessoas clinicamente capazes de viajar em voos com duração de no máximo seis horas.
  É necessário realizar uma avaliação no posto de Vigilância Sanitária do aeroporto.
• Distocias fetais, restrição de crescimento fetal, histórico de gravidez ectópica ou aborto espontâneo, idade da pessoa gestante inferior ou igual a 15 anos ou superior ou igual a 35 anos, gestação múltipla, placenta prévia ou outra anormalidade placentária:
  Pessoas clinicamente capazes de viajar em voos nacionais e internacionais.
  É necessário realizar uma avaliação no posto de Vigilância Sanitária do aeroporto.

• Recém-nascidos saudáveis após 7 dias:
  Sem contra-indicações para voo.
  Não exigem autorização.
• Recém-nascidos com menos de 48 horas:
  não é permitido viajar.
• Recém-nascidos entre 48 horas e 6 dias de vida:
  Autorizados com concentrador portátil de oxigênio neonatal.
  (É necessário atestado médico)
• Recém-nascidos com comorbidades:
  É permitido viajar mediante apresentação de atestado médico do neonatologista responsável.
  Revise os requisitos especiais.
• Recém-nascidos prematuros saudáveis com mais de 32 semanas:
  É permitido viajar mediante apresentação de atestado médico do neonatologista responsável.
  É necessária alta do "Plan Canguro" e a criança deve ter níveis adequados de saturação de oxigênio.
  É necessário realizar uma avaliação no posto de Vigilância Sanitária do aeroporto.
• Recém-nascidos prematuros com comorbidades:
  É permitido viajar mediante apresentação de atestado médico do neonatologista responsável.
  Conferir requisitos especiais.
  É necessário realizar uma avaliação no posto de Vigilância Sanitária do aeroporto.
• Recém-nascidos prematuros, necessitando de oxigênio:
  Autorizado com concentrador de oxigênio neonatal.
  Garantir fluxos adequados à idade.
  (É necessário apresentar atestado médico)
• Recém-nascidos prematuros com peso inferior a 1500 g e/ou menos de 32 semanas:
  Não é permitido viajar.
• Recém-nascidos prematuros com peso superior a 1.500 g e idade gestacional superior a 32 semanas ao nascer:
  Autorizado com concentrador de oxigênio suplementar neonatal.
  Saturação de oxigênio superior a 90%.
• Recém-nascidos prematuros com peso superior a 2500 g:
  É permitido viajar mediante apresentação de certificação do neonatologista responsável.
  O atestado médico é obrigatório em caso de comorbidades.
  É necessário realizar uma avaliação no posto de Vigilância Sanitária do aeroporto.

• Angina instável:
  Pessoas que não estão aptas para viajar.
• Angina estável:
  A viagem é permitida após 2 semanas.
• Infarto agudo do miocárdio não complicado, stent coronário e angioplastia eletiva:
  Baixo risco, pode viajar após 72 horas.
  Risco médio, você pode viajar após 7 dias.
  Se for de alto risco, as pessoas são consideradas inaptas para viajar por motivos médicos.
• Infarto agudo do miocárdio complicado:
  É proibido viajar até alcançar estabilização.
  Após a estabilização, é permitido viajar após 40 dias.
• Insuficiência cardíaca crônica compensada:
  É necessária apresentação de atestado médico com especificação da necessidade de oxigênio.
• Insuficiência cardíaca aguda:
  Pessoas incapazes de viajar.
• Revascularização, bypass e substituição da válvula:
  É permitido viajar após 14 dias.
• Doença valvar sintomática:
  Pessoas incapazes de viajar.
• Pressão alta controlada:
  Sem restrições de viagem.
• Marcapasso ou desfibrilador cardíaco:
  Sem restrições de dias.
  É necessário um funcionamento adequado do dispositivo.
• Taquicardia supraventricular ou ventricular:
  Se estiver estável, basta um atestado médico.
  Se a pessoa não estiver estável, será considerada clinicamente incapaz de viajar.
• Arritmia supraventricular paroxística:
  Se estiver estável, basta um atestado médico.
  Se a pessoa não estiver estável, será considerada clinicamente incapaz de viajar.
• Fibrilação atrial persistente ou permanente:
  Se estiver estável, basta um atestado médico.
  Se a pessoa não estiver estável, será considerada clinicamente incapaz de viajar.

• Traqueostomia:
  Sem contraindicação.
  Analisar e informar se for necessário equipamento adicional.
• DPOC compensada:
  Sem contraindicação.
  É necessário atestado médico.
• Asma controlada:
  Sem contraindicação.
  Não é necessária a apresentação de um atestado médico.
• Pneumotórax:
  A viagem é permitida 7 ou 14 dias após a resolução.
  É necessário realizar uma avaliação no posto de Vigilância Sanitária do aeroporto.
• Derrame pleural:
  A viagem é permitida 14 dias após a resolução.
  É necessário atestado médico.
• Insuficiência cardíaca aguda:
  Pessoas incapazes de viajar.
• Hipertensão pulmonar e pneumonia:
  Pessoas incapazes de viajar.
• Câncer terminal:
  Pessoas incapazes de viajar.
• Síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono:
  Sem restrições de viagem.
  Analise e informe se for necessário equipamento adicional.

• Pacientes suicidas, violentos ou psicóticos:
  Pessoas incapazes de viajar.
• Depressão controlada:
  Sem contraindicação.
• Estados de ansiedade ou ataques de pânico:
  A viagem é permitida 24 horas após a resolução.
  É necessário realizar uma avaliação no posto de Vigilância Sanitária do aeroporto.
• Aerofobia compensada:
  Sem contraindicação para viajar.
• Alzheimer:
  É permitido viajar com um acompanhante e mediante apresentação de atestado médico.
• Pacientes com abuso de substâncias:
  pessoas incapazes de viajar.

• Pacientes com episódios convulsivos:
  É permitido viajar após 24 horas sem sequelas neurológicas ou novos desenvolvimentos.
  Dependente da avaliação neurológica do médico assistente.
• Pacientes com AVC:
  Depende da determinação de neurologia e neurocirurgia.
  É permitido viajar pelo menos 14 dias após o término da hospitalização.

• Doença descompressiva (em mergulhadores):
  Você pode viajar 2 dias após o último mergulho.
• Diabetes:
  A condição médica do paciente deve estar controlada.
  Não é necessária a apresentação de um atestado médico.

Passageiros com as seguintes condições médicas não poderão viajar:

• Doenças infecciosas como rubéola, sarampo, catapora, tuberculose ativa.
• Pneumotórax ou hemotórax não tratado e grande.
• Hipertensão intracraniana não tratada.
• Gravidez com sofrimento fetal agudo.
• Cerclagem mandibular com fios sem ferramentas de liberação.
• Angina de peito instável.
• Processo infeccioso ativo no ouvido ou seios paranasais sem tratamento.
• Infarto agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral não tratado.
• Doença respiratória crônica descompensada grave, dispneia em repouso.
• Doença hematológica descompensada.
• Doença psicótica não controlada ou qualquer patologia psiquiátrica que apresente risco de automutilação ou heteroagressão.
• Pacientes com grandes queimaduras de graus II e III, com estado geral comprometido.